Este Blog foi criado por Gisele Silva que está cursando o 3° modolo de logística da ETEC Cônego José Bento da cidade de Jacarei SP, a título de conclusão da matéria Gestão de Transporte sobre orientação do Professor MSC Levi Pinto Miranda Junior.

terça-feira, 31 de maio de 2011

LEVANTAMENTO DE MOVIMENTAÇÃO DE CONTÊINERES

O termo inglês container, conhecido em português como contêiner ou contentor, é um equipamento utilizado para transportar carga.Trata-se de um recipiente de metal ou madeira, geralmente de grandes dimensões, destinado ao acondicionamento e transporte de carga em navios, trens etc. É também conhecido como cofre de carga, pois é dotado de dispositivos de segurança previstos por legislações nacionais e por convenções internacionais. Tem como característica principal constituir hoje em dia uma unidade de carga independente, com dimensões padrão em medidas inglesas (pés). A unidade base geralmente considerada é o TEU .

Tipos de container

arregamento final, inclusão completa – Dry Box

Contêiner básico intermodal com portas no final, acomodáveis para cargas gerais não requerendo controle de meio ambiente quando em rota. Usado para cargas gerais secas existentes, como alimentos, roupas, móveis, etc. Ventilado - Equipado com portas ventiladas nos finais ou laterais, e usadas para cargas geradas de calor, que requerem de proteção contra avarias de condensação (sudação). Versões com ventilação de ar elétrica são disponíveis. Ventiladores são normalmente encaixados com defletores para prevenir a entrada de água de chuva ou do mar - Igual ao Dry Box. Usado para Cacau e Café.e - cana de açúcar.


Carregamento lateral, inclusão completa

Equipado com porta lateral para uso em acondicionamento em descarga de carga onde não seja prático o uso de portas finais, também quando o contêiner necessita permanecer nos trilhos enquanto a carga e colocada ou removida do contêiner. Além das porta tradicionais, temos as laterais somente na lateral direita ou ambas esquerda/direita e também temos o contêiner com portas no frontal.


Abertura de Topo – Open Top

Usado para carretos pesados, ou itens desjeitosos onde o carregamento ou descarregamento da carga através das portas finais e laterais seja impraticável. A maioria dos contêineres é equipada com cobertura de tecido e são sempre indicados como contêiner de topo “suave” ou “rude”. Alguns contêineres de abertura de topo são encaixados com cobertura de painéis tipo hatch removíveis ou teto de metal total destacáveis.


Isolantes

Para cargas que não poderiam ser expostas a mudanças rápidas ou bruscas de temperatura. Disponíveis em versões ventiladas e não ventiladas. Algumas transportadoras provêm contêineres com sistema de aquecimento para uso especial.


Refrigerados

Isolante e equipadas com sistema de refrigeração embutido, gerado por conexões elétricas diretas ou por geradores a gasolina ou a diesel. É usado primariamente para alimento ou outros artigos que requerem temperatura controlada de meio-ambiente.


Volume Líquido – Tanque

Contêiner tipo tanque  para transporte de líquidos. Alguns têm sido designados para especificações de alto nível. Para transporte de certos materiais perigosos.


Volume Seco

Designado para transporte de carga tais como produtos químicos secos e grãos.


Prateleiras Retas

Disponíveis com vários modelos e tamanhos, as prateleiras, retas são usadas para madeira, produtos de moinho pesados, largos e desajeitados, maquinários e veículos. Alguns são equipados com laterais removíveis.


Automóveis

Usado para o transporte de veículos, disponível nas versões abertas ou fechadas.


Animais vivos

Configurado para o transporte de animais; os contêineres são disponíveis para o transporte de gado,aves domésticas e outros animais.


Coberta marítima

Contêiner de topo aberto experimental desenvolvido pela “Marad” e a Marinha Americana. Este sistema de manejo de carga é designado para adaptar a navios cargueiros ou transporte de equipamentos pesados fora de tamanho (principalmente militares). A construção do piso “Work-trough” (seção do piso aberta por uma manivela própria) pode reduzir tempo de descarregamento e espaço de armazenamento de pier, desde que eles não necessitem ser removidos da destinação.


High-Cube

Estes contêineres são usados para cargas de alto-volume, baixo peso e pode aumentar a área cúbica. Os contêineres “high-cube” são de 2,89m de altura e comprimento de no máximo de 12m.


Vestuário

Com prendimentos especiais, e encaixes de teto internos, estes contêineres podem ser usados para pendurar vestuário.

Panorama do Porto de Singapura, um dos mais movimentados do mundo.

MALHA AÉREA BRASILEIRA

O Brasil sedia importantes aeroportos internacionais, sendo destino de uma série de rotas aéreas internacionais. Porém, empresas internacionais normalmente trabalham apenas com um número limitado de portos, o que faz com que o transporte dentro do país se faça através de uma série de escalas.
A aviação brasileira cresceu muito nos penúltimos anos. Com o surgimento de lojas companhias aéreas e a modernização das já existentes, foi possível aumentar o número de assentos disponíveis na malha aérea. A Gol lidera o ranking das empresas de baixo custo, podendo assim, repassar tarifas atraentes a todos os brasileiros. Com a competição entre as companhias foi possível melhorar o serviço e reduzir tarifas.
Fluxo de passageiros entre os principais aeroportos do Brasil (2001).
Nos últimos anos, por conta de conjunturas internas e externas o transporte aéreo no Brasil sofreu grandes perdas e inversões de papéis entre as empresas do setor. No início dos anos 90, o mercado era dominado pela Varig, como a empresa-símbolo da aviação nacional. Ainda atuavam Vasp e Transbrasil como empresas de importância tanto no mercado doméstico quanto internacional.
Entretanto, nos últimos anos, a TAM, antes um táxi aéreo sediado em Marília, SP, ganhou súbita importância na ligação Rio-São Paulo, especialmente pelo emprego de aeronaves a jato (Fokker 100) nessa rota, antes servida apenas pelos Lockheed Electra.
Somado a isso surgiu pela primeira vez no país o conceito de empresa Low Fare com a Gol, que empregando aeronaves mais modernas que a média das outras empresas, alcança hoje seu posto como segunda empresa do país.
Vasp e Transbrasil tiveram o triste fim da falência no início do século XXI. A Varig, ainda que ostente a importância simbólica de principal empresa aérea nas linhas internacionais, após perder linhas e aeronaves em leasing, foi comprada pela Gol que passou a se chamar VRG Linhas Aéreas. Naturalmente a marca Varig viria ao esquecimento depois de fracassada a tentativa da Gol de segregar os vôo internacionais com aeronaves de pintura Varig, porém o presidente da Gol, Constantino de Oliveira Júnior, deixou claro que pretende manter o nome Varig. Atualmente, a TAM é principal empresa do mercado doméstico. No âmbito das linhas nacionais, especialmente nas ligações entre as capitais, as operações são feitas pela TAM, Gol, OceanAir e mais recentemente pela Webjet.
O mercado regional do estado de São Paulo é servido pela Pantanal Linhas Aéreas e pela Passaredo. Minas Gerais, Goiás, Distrito Federal e Tocantins são servidos pela Total, sendo que esses dois últimos também pela Sete. O Centro-Oeste, Sul e Nordeste são ainda servidos pela Avianca (ex-OceanAir).Aeroporto Internacional do Recife em Recife.
A aviação brasileira cresceu muito nos últimos anos. Com o surgimento de novas companhias aéreas e a modernização das já existentes, foi possível aumentar o número de assentos disponíveis na malha aérea. A Gol lidera o ranking das empresas de baixo custo, podendo assim, repassar tarifas atraentes a todos os brasileiros. Com a competição entre as companhias foi possível melhorar o serviço e reduzir tarifas.Grandes companhias internacionais também operam no Brasil: American Airlines, Continental Airlines, United Airlines, Lufthansa, Iberia, Japan Airlines, South African Airways, British Airways, Air France, Air Canada, TAP Portugal entre outras.A partir da II Guerra Mundial a aviação comercial assistiu a um grande desenvolvimento, transformando o avião num dos principais meios de transporte de passageiros e mercadorias no contexto mundial.
O transporte aéreo foi o que mais contribuiu para a redução da distância-tempo, ao percorrer rapidamente distâncias longas. Rápido, cómodo e seguro o avião suplantou outros meios de transporte de passageiros a médias a longas distâncias.Este meio de transporte implica construção de estruturas muito especiais. Os aeroportos requerem enormes espaços e complicadas instalações de saída e entrada dos voos. Por outro lado, os custos e a manutenção de cada avião são bastante elevados. Tudo isto contribui para encarecer este meio de transporte.

Fonte:http://pt.wikipedia.org/wiki/Transportes_do_Brasil#Transporte_aerovi.C3.A1rio

Aeroporto Internacional de São Paulo-Guarulhos, o aeroporto internacional mais movimentado do Brasil, localizado na região metropolitana de São Paulo.


























sábado, 28 de maio de 2011

PETRÓLEO

Derivados do petróleo

Gás liquefeito de petróleo(GLP)

Consiste de uma mistura composta por butano e propano, sendo armazenado em botijões e utilizado como gás de cozinha.

Gasolina

É um dos produtos de maior importância do petróleo, sendo um líquido inflamável e volátil, consiste de uma mistura de hidrocarbonetos de c5 a c9. A gasolina é obtida por destilação e outros processos na refinaria. Com o propósito de baratear ou aumentar a octanagem da gasolina, são adicionados proutos não devivados do petróleo como o metanol e o etanol. No Brasil, o teor de álcool na gasolina é especificado pelaional de Petróleo).

Querosene

O querosene é uma fração intermediária entre a gasolina e o óleo diesel. Esse derivado é obtido pela destilação fracionada do petróleo cru. O querosene é largamente utilizado como combustível de turbinas de avião a jato, e é ainda usado como solvente. Tem como característica a produção de queima isenta de odor e fumaça.

Óleo diesel

É um combustível empregado em motores a diesel. Sua característica primordial é a viscosidade, considerando que, através desta propriedade é garantida a lubrificação. 

Parafinas

É um produto comercial de aplicação ampla, é usado como impermeabilizante de papel, explosivo, revestimento de pneus, e é misturado ao chocolate com o objetivo de dar consistência ao mesmo.

Asfalto

É obtido do resíduo das destilações do petróleo. Tem grande utilidade na pavimentação de e sua forma oxidada é utilizada como revestimento impermeabilizante.Esquema básico dos processos industriais para obtenção dos derivados do petróleo:


Fonte:http://www.uenf.br/uenf/centros/cct/qambiental/pe_derivados.html

LEGISLAÇÃO SOBRE PRODUTOS PERIGOSOS

Para transporte de produtos perigosos, há leis que regulamentam seu transporte e manuseio, bem como sua interface com o meio ambiente, uma vez que o mesmo é vulnerável a ações dos produtos que oferecem risco, tais como resíduos químicos.
De acordo com a Resolução CONAMA  nº 358, de 29 de abril de 2005 resíduo químico é todo material ou substância com característica de periculosidade, quando não forem submetidos a processo de reutilização ou reciclagem, que podem apresentar risco à saúde pública ou ao meio ambiente, dependendo de suas características de inflamabilidade, corrosividade, reatividade e toxicidade. Todos o resíduos gerados que por ventura estiverem dentro da listagem abaixo serão considerados Resíduos Químicos, e deverão ser acondicionados, rotulados e encaminhados para área de Armazenamento Externo de Resíduos Químicos, para ser descartado adequadamente. (In: Unifal)
Para tanto, lista-se as principais leis e resoluções a respeito do manuseio, transporte e descarte de produtos químicos perigosos:

Embalagens

As embalagens, contentores intermediários para granéis - IBCs e embalagens grandes devem ser fabricadas e ensaiadas de acordo com um programa de garantia da qualidade que satisfaça a autoridade competente, de tal forma que a fabricação de cada projeto tipo atenda às exigências contidas nos Capítulo 6.1, 6.5 e 6.6 da Resolução 420/04. 
Toda embalagem, IBC e embalagem grande destinada ao uso devem portar marca durável e legível e com dimensões e localização que a tornem facilmente visível. O conteúdo dessa marca caracteriza que estas passaram nos ensaios exigidos, itens 6.1.3, 6.5.2 e 6.6.3.
A atribuição de regulamentar e acompanhar os Programas de Avaliação da Conformidade e fiscalização de embalagens, IBCs, embalagens grandes e tanques portáteis é do Instituto Nacional de Metrologia e Qualidade Industrial- INMETRO.

RÓTULOS E SIMBOLOGIAS DOS PRODUTOS PERIGOSOS

As regulamentações internacionais para o transporte de produtos perigosos

* Recomendações da ONU
Princípios e critérioss para a classificação de produtos perigosos ( definição de classe de perigo)


NÚMERO SIGNIFICADO
2 Gás
3 Liquido inflamável
4 Sólido inflamável
5 Substâncias oxidantes ou peróxido orgânicos
6 Substância tóxica
7 Substância radioativa
8 Substância corrosivo









Os segundo e terceiro algarismos significam:

NÚMERO SIGNIFICADO
0 Ausência de risco
1 Explosivo
2 Emana gases
3 Inflamável
5 Oxidante
6 Tóxico
7 Radioativo
8 Corrosivo
9 Perigoso,de reação violenta por decomposição


Desta forma, a primeira tabela, relativa ao primeiro algarismo, apresenta o risco principal do produto. A segunda tabela é relativa aos riscos subsidiários. Os painéis de segurança podem apresentar dois ou três desses números. A presença da letra "X" precedendo o número de risco indica que a substância é perigosa quando molhada.


   Exemplo:
 


                                                   X= perigoso quando molhado
                                                   4 = sólido inflamável
                                                   2 = emana gases
                                                   3 = inflamável
                                                   1428 = Número ONU = sódio

Número ONU:

      Como já foi dito o número ONU identifica o produto de acordo com uma extensa tabela. Por exemplo:
                                                   1561 = Trióxido de arsênio
                                                   1466 = Nitrato férrico
                                                   1322 = Metaldeído
                                                   1033 = Éter dimetílico

onte:http://www.uff.br/ph/artigos/prod_perig.pdf




Hidróxido de Sódio Lentilhas (Soda Cáustica)

 
NOME COMERCIAL: SODA CÁUSTICA.
DENOMINAÇÃO QUÍMICA: Hidróxido de Sódio
FÓRMULA: NaO
CARACTERÍSTICAS: Líquido incolor e inodoro.
APLICAÇÕES: Utilizado na fabricação de produtos quimicos, rayon e celofane, refinação de petróleo, detergentes, sabões, fusões orgânicas, galvanoplastia, entre outros.
MANUSEIO E ESTOCAGEM: Manter em locais isentos de umidade e possuir piso impermeável, longe de metais, ácidos, explosivos, produtos orgânicos e materiais que queimam facilmente.
RISCOS À SAÚDE: O produto se inalado, na forma de líquido, vapor ou neblina pode causar queimaduras nas vias respiratórias. O contato prolongado pode causar pneumonia química. O contato com os olhos pode causar severos danos, incluindo queimaduras e cegueira.
EMBALAGENS COMERCIALIZADAS:
Saco c/ 25 kg.
SIMBOLOGIA: 8

CLASSIFICAÇÃO: Corrosivo
corrosivo



Ácido Clorídrico 



NOME COMERCIAL: Ácido Clorídrico ou Muriático
DENOMINAÇÃO QUÍMICA: Ácido Clorídrico, Cloreto de Hidrogênio, Ácido Hidroclorídrico
FÓRMULA: HCl
CARACTERÍSTICAS: Líquido claro, incolor ou levemente amarelado. Ácido forte e altamente corrosivo. Solúvel em água, álcool e éter.
MANUSEIO E ESTOCAGEM: Manter em locais frescos, bem ventilados, ao abrigo de luz, longe de fontes de calor de substâncias inflamáveis e reativas.
 RISCOS À SAÚDE: A inalação pode causar irritação intensa do nariz, dos olhos e da garganta. Corrosivo à pele e pode causar severas queimaduras, se não for removido, irritação, vermelhidão.

EMBALAGENS COMERCIALIZADAS:
FRASCO C/ 01 LITRO
BOMBONA C/ 5 LITROS – IC
BOMBONA C/ 20LITROS – IC
BOMBONA C/ 60 KG - DV
SIMBOLOGIA: 8

CLASSIFICAÇÃO: Corrosivo 
corrosivo

Amoníaco (Hidróxido de Amônia)

 
NOME COMERCIAL: Amôníaco
DENOMINAÇÃO QUÍMICA: Hidróxido de Amônia
FÓRMULA: NH4OH
CARACTERÍSTICAS: Líquido incolor ligeiramente turvo, odor pungente e penetrante. Solúvel em água, álcool etílico, éter etílico e solvente orgânicos.
APLICAÇÕES: Utilizado pela indústria têxtil, pela indústria de borracha , fertilizantes, lubrificantes, explosivos, cerâmicas, saponificação de gorduras e óleos, aditivos alimentícios, entre outros.
MANUSEIO E ESTOCAGEM: Armazenar em ambiente fresco, para preservar a qualidade do produto, manter afastado de produtos reativos, de substâncias combustíveis, bacia de retenção sob recipientes e instalações de transporte.
RISCOS À SAÚDE: A Amônia solução se ingerida, provoca ação corrosiva na boca, esôfago e estômago. Dar de beber água em abundância. Evitar o vômito, pois existe o risco de perfuração. Não neutralizar. Pedir imediatamente assistência médica.
Caso inalado deve –se remover a pessoa para um espaço aberto e com ar fresco. A inalação de altas concentrações de amônia solução produz violenta tosse, e se a rápida retirada do local não ocorrer, resultara em irritação pulmonar, edema e até a morte por asfixia. O produto líquido concentrado ou diluído em água causa irritação nos tecidos da pele e da mucosa.
EMBALAGENS COMERCIALIZADAS:
FRASCO 01 LT;
BOMBONA DE 05 LT;
BOMBONA DE 20 LT;
BOMBONA DE 50 L;
CONTAINER DE 1000 LT.
SIMBOLOGIA: 8

CLASSIFICAÇÃO: Corrosivo
corrosivo


PRINCIPAIS PRODUTOS TRANSPORTADOS NO BRASIL

      Segundo pesquisa da CNT cerca de 2% dos veículos pesados que transitaram pelas rodovias federais transportam mercadorias consideradas perigosas, pelo modo Rodoviário que foram líquidos e sólidos inflamáveis, gases comprimidos, liquefeitos ou dissolvidos sobre pressão ( REAL,200)

Fonte: http://pt.scribd.com/doc/56152401/Transporte-de-Produtos-Perigosos

PROCEDIMENTOS EM CASOS DE ACIDENTES COM PRODUTOS PERIGOSOS

No Brasil, o transporte de mercadorias é realizado, em sua grande maioria, através do
modal rodoviário.Neste contexto, o transporte rodoviário de produtos perigosos tem gerado diversos danos
ao homem, ao patrimônio e ao meio ambiente, em função da ocorrência de acidentes
envolvendo o transporte dessas substâncias.Como órgão responsável pelo controle da poluição no Estado de São Paulo, cabe à CETESB, exercer as atribuições que lhe foram conferidas através da Lei No997/76, cujo
regulamento foi aprovado pelo Decreto Estadual N 8486/76. Essas atribuições compreendem a adoção de medidas preventivas e corretivas para o controle da emissão de poluentes que possam colocar em risco a saúde pública, a flora, a fauna ou os recursos naturais do Estado.Com o objetivo de disciplinar a realização de obras em rodovias, bem como prevenir a ocorrência de acidentes ambientais no transporte rodoviário de produtos perigosos, a Secretaria de Estado do Meio Ambiente promulgou a Resolução SMA No 81, de 1/12/98, a qual dispõe sobre o licenciamento ambiental de intervenções destinadas à conservação e
melhorias de rodovias e sobre o atendimento a emergência no transporte de produtos perigosos em rodovias.
O atendimento a acidentes envolvendo produtos perigosos requer cuidados especiais no que tange a um prévio planejamento para a adoção de procedimentos lógicos, técnicos e administrativos, estruturados de maneira coordenada e integrada para minimizar os eventuais impactos causados por estas ocorrências. Da mesma forma, a resposta a estas situações emergenciais requer a disponibilidade de pessoal habilitado para a avaliação,tomada de decisão e desencadeamento de ações compatíveis com os acidentes
apresentados

Identificação dos principais produtos perigosos transportados na via



- Tipologias:
T1 :  local ermo e afastado de cursos de água e população;
T2 :  local próximo a adensamentos populacionais;
T3 :  local próximo a cursos de água ;
T4 :  outras.

-   Hipóteses acidentais:
     H1  :   acidente ou avaria do veículo, sem envolvimento de carga;
     H2  :  colisão ou tombamento do veículo com risco potencial de vazamento;
     H3  :  vazamento de pequeno porte de substâncias líquidas;
     H4   :  vazamento de grandes proporções de substâncias líquidas;
     H5  :  derramamento de substâncias sólidas;
     H6  :  vazamento de gases inflamáveis;
     H7  :  vazamento de gases tóxicos;
     H8  :  acidentes com produtos explosivos;
     H9  :  acidentes com produtos radioativos;
     H10  :  outras.


Como atuar em caso de acidente rodoviário

Em caso de sinistralidade (IRPP), o atendimento rodoviário urgente a veículos com produtos perigosos, deve-se efectuar com base em oito etapas operacionais (Real et al., 2000, p. 5-6):


  1. Primeiras medidas de segurança;
  2. Identificação do cenário;
  3. Identificação do incidente*;
  4. Avaliação dos riscos*;
  5. Avaliação de recursos;
  6. Acção de urgência;
  7. Redução do dano*;
  8. Restauração do tráfego.
(*Etapas exclusivas a incidentes com produtos perigosos. Todas as outras são comuns a outros incidentes rodoviários)


Primeiras medidas de segurança

  • Preservação da sua segurança
  • Isolamento do local
  • Sinalização rodoviária de emergência


Identificação do cenário

  • Acções defensivas
  • Identificação dos riscos
  • Definir se foi acidente ou incidente (se foi de origem humana ou em outro factor externo a essa causa)
  • Comunicação ao Centro de Operação Rodoviário
  • Proceder ao bloqueio do trânsito automóvel*
  • Solicitação de apoio*

Identificação do incidente

  • Identificação do produto
  • Avaliação do porte do incidente
  • Isolamento da área*
  • Solicitação de apoio*


Avaliação dos riscos

  • Estado da via
  • Condições meteorológicas presentes
  • Quais os riscos para o ser humano
  • Quais os riscos para o ambiente
  • Quais os riscos para o património


Avaliação dos recursos

  • Capacidade e limitação dos recursos disponíveis
  • Disponibilidade
  • Solicitação de especialistas*


Ações de urgência

  • Abordagem do acontecimento
  • Reavaliação dos riscos
  • Resgate de vitimas*
  • Combate ao incidente


Redução do dano

  • Contenção de vazamentos
  • Remoção de material
  • Limpeza da via
(*Em caso de necessidade)